A paz do Senhor a todos os leitores!
Aproveitando o tema do post divulgado no dia 25 de janeiro, quero continuar a falar sobre a banalização de milagres e curas vistos hoje em dia nas igrejas. Mas agora, com um novo viés: a omissão dos processos naturais na nossa vida humana e espiritual.
Todos os dias, vejo a correria de homens e mulheres estressados porque precisam chegar cedo no trabalho; buscar filhos na escola; chegar em casa e ainda ter que fazer comida; tomar banho e ir à igreja, etc. E por causa disso, priorizamos tudo aquilo que possa nos levar a instantaneidade das coisas: aparelho microondas, macarrão instantâneo, internet a cavalo, atalhos no trânsito, etc.
Assim, vivendo em uma sociedade imediatista e consumista, rejeitamos muitas vezes os processos naturais da vida. E por negligenciar a naturalidades dos processos, não crescemos e por conseguinte não amadurecemos como ser humano.
Exemplo disso é o que ocorre nas igrejas. Pessoas que preferem milagres aos processos naturais da vida espiritual. Mas, o que é mesmo milagre? Milagre é Deus fazer imediatamente aquilo que deveria ser feito naturalmente. Se pensarmos bem a respeito do milagre, chegaremos a conclusão que o milagre é a última coisa que nós deveríamos pediar a Deus? Talvez você esteja se perguntando: "Como assim, pastor Willian?".
Milagres pressupõe perdas significativas antes ou durante o processo - humano ou espiritual. Exemplo: pedir ao Senhor um milagre no meu casamento significa que eu não quis obedecer o processo natural de crescimento e amadurecimentos no meu relacionamento conjugal. Por isso, alguma coisa deu errado, e agora eu preciso que Deus faça em um segundo o que eu não fiz em dez anos de casamento com a minha esposa. E isso vale para todas as gamas da nossa vida: saúde, relacionamentos, profissão e principalmente a nossa vida com Deus.
Estamos cantando demais nas igrejas sobre curas e sinais miraculosos, enquanto deveríamos cantar mais sobre os processos que nos conduzem aos milagres. Existe uma música da Aline Barros, chamada Ressuscita-me, que diz:
Mestre, eu preciso de um milagre
Transforma minha vida, meu estado
Faz tempo que eu não vejo a luz do dia
Estão tentando sepultar minha alegria
Tentando ver meus sonhos cancelados
Essa música já virou bordão de evangélico e não-evangélico nas igrejas. As pessoas já entram cantando: "Mestre eu preciso de um milagre..." Parece engraçado, mas não é. Você deixaria alguém que não estudou anos a fio medicina fazer uma cirurgia em você? Creio que não, não é mesmo? Então, por que você acha que Deus entregaria tesouros celestiais nas mãos de pessoas que se recusaram a passar por processos natuarias ao longo da sua vida espiritual?
Olhe ao seu redor agora. Tudo o que você vê passou por etapas até se transformado em um produto. Um professor não nasce professor. Ele precisa, antes, estudar muitos anos até adquirir conhecimento necessário para ensinar alguém.
A conclusão que chego é de que pessoas que não aceitam a passar pelas etapas da vida não crescem e por isso vivem e agem como meninos, crianças na fé. São inconstantes porque são homens-bebês na igreja, no trabalho, em casa, etc. Pessoas assim, preferem a instantaneidade a naturalidade das coisas. Quer milagre de verdade? Então cante uma pequena canção que certa vez ouvi de um pastor: "Leia a Bíblia e faça oração, faça oração, se quiser crescer".
Termino a mensagem de hoje ressaltando as palavras do apóstolo Paulo, em 2 Coríntios 13:11, que diz:
Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino, raciocinava como menino. Mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino".
Fiquem com Deus e até a próxima mensagem.
Aproveitando o tema do post divulgado no dia 25 de janeiro, quero continuar a falar sobre a banalização de milagres e curas vistos hoje em dia nas igrejas. Mas agora, com um novo viés: a omissão dos processos naturais na nossa vida humana e espiritual.
Todos os dias, vejo a correria de homens e mulheres estressados porque precisam chegar cedo no trabalho; buscar filhos na escola; chegar em casa e ainda ter que fazer comida; tomar banho e ir à igreja, etc. E por causa disso, priorizamos tudo aquilo que possa nos levar a instantaneidade das coisas: aparelho microondas, macarrão instantâneo, internet a cavalo, atalhos no trânsito, etc.
Assim, vivendo em uma sociedade imediatista e consumista, rejeitamos muitas vezes os processos naturais da vida. E por negligenciar a naturalidades dos processos, não crescemos e por conseguinte não amadurecemos como ser humano.
Exemplo disso é o que ocorre nas igrejas. Pessoas que preferem milagres aos processos naturais da vida espiritual. Mas, o que é mesmo milagre? Milagre é Deus fazer imediatamente aquilo que deveria ser feito naturalmente. Se pensarmos bem a respeito do milagre, chegaremos a conclusão que o milagre é a última coisa que nós deveríamos pediar a Deus? Talvez você esteja se perguntando: "Como assim, pastor Willian?".
Milagres pressupõe perdas significativas antes ou durante o processo - humano ou espiritual. Exemplo: pedir ao Senhor um milagre no meu casamento significa que eu não quis obedecer o processo natural de crescimento e amadurecimentos no meu relacionamento conjugal. Por isso, alguma coisa deu errado, e agora eu preciso que Deus faça em um segundo o que eu não fiz em dez anos de casamento com a minha esposa. E isso vale para todas as gamas da nossa vida: saúde, relacionamentos, profissão e principalmente a nossa vida com Deus.
Estamos cantando demais nas igrejas sobre curas e sinais miraculosos, enquanto deveríamos cantar mais sobre os processos que nos conduzem aos milagres. Existe uma música da Aline Barros, chamada Ressuscita-me, que diz:
Mestre, eu preciso de um milagre
Transforma minha vida, meu estado
Faz tempo que eu não vejo a luz do dia
Estão tentando sepultar minha alegria
Tentando ver meus sonhos cancelados
Essa música já virou bordão de evangélico e não-evangélico nas igrejas. As pessoas já entram cantando: "Mestre eu preciso de um milagre..." Parece engraçado, mas não é. Você deixaria alguém que não estudou anos a fio medicina fazer uma cirurgia em você? Creio que não, não é mesmo? Então, por que você acha que Deus entregaria tesouros celestiais nas mãos de pessoas que se recusaram a passar por processos natuarias ao longo da sua vida espiritual?
Olhe ao seu redor agora. Tudo o que você vê passou por etapas até se transformado em um produto. Um professor não nasce professor. Ele precisa, antes, estudar muitos anos até adquirir conhecimento necessário para ensinar alguém.
A conclusão que chego é de que pessoas que não aceitam a passar pelas etapas da vida não crescem e por isso vivem e agem como meninos, crianças na fé. São inconstantes porque são homens-bebês na igreja, no trabalho, em casa, etc. Pessoas assim, preferem a instantaneidade a naturalidade das coisas. Quer milagre de verdade? Então cante uma pequena canção que certa vez ouvi de um pastor: "Leia a Bíblia e faça oração, faça oração, se quiser crescer".
Termino a mensagem de hoje ressaltando as palavras do apóstolo Paulo, em 2 Coríntios 13:11, que diz:
Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino, raciocinava como menino. Mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino".
Fiquem com Deus e até a próxima mensagem.
Parabéns Willian... Refletir agora... :)Rafinha
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