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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

A BÍBLIA, SEGUNDO BARTH

          A paz do Senhor a todos os leitores! "Lâmpara para os meus pés é a tua Palavra" (Sl 119:105)      Hoje, quero compartilhar com todos vocês o texto de um dos grandes teológos do século 20, Karl Barth, sobre a Bíblia. Ele escreve no livro A Palavra de Deus e A Palavra do Homem (Editora Cristã Novo Século, 2004), no capítulo 2, intitulado O Estranho Mundo Novo na Bíblia, uma das reflexões mais interessantes sobre os mandamentos de Deus que eu já li. Por isso, transcreverei ipsis litteris partes do capítulo do livro:      "O que há na Bíblia? História! A Bíblia de um notável e, até mesmo, único povo; a história de personalidades poderosas e mentalmente vigorosas: a história da cristandade em seu princípio: uma história de homens e ideias nas quais qualquer um que considere a si mesmo educado deve estar interessado, senão por outra razão, a de entender a causa de seus efeitos sobre os tempos subsequentes até o momento atual". (pg. 28)       &quo

LIÇÕES DO PRIMEIRO CAPÍTULO DE SALMOS

Olá, caros leitores! Louvo ao Senhor pela sua vida, e por estar lendo este texto. Obrigado pelo crédito dado a este pequeno escritor, que é louco por Jesus. Vamos refletir um pouco sobre as verdades encontradas no primeiro capítulo do livro de Salmos. A primeira lição localiza-se logo no início do texto, que diz: "Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores". Devemos, como luz do mundo e sal da terra, fazer a diferença em tudo que fizermos, isso inclui os nossos relacionamentos interpessoais e comportamentos. Temos que entender que "luz e trevas não se combinam", porque o que "não ajunta, espalha". No entanto, muitas pessoas na igreja não compreendem isso, e se associam a pessoas ímpias - aqui entende-se como pessoas não-evangélicas, agnósticos ou ateus, ou seja, ignorantes em relação à vontade de Deus. Quantos "evangélicos" não acham mal alg

MILAGRES E CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL

A paz do Senhor a todos os leitores! Aproveitando o tema do post divulgado no dia 25 de janeiro, quero continuar a falar sobre a banalização de milagres e curas vistos hoje em dia nas igrejas. Mas agora, com um novo viés: a omissão dos processos naturais na nossa vida humana e espiritual. Todos os dias, vejo a correria de homens e mulheres estressados porque precisam chegar cedo no trabalho; buscar filhos na escola; chegar em casa e ainda ter que fazer comida; tomar banho e ir à igreja, etc. E por causa disso, priorizamos tudo aquilo que possa nos levar a instantaneidade das coisas: aparelho microondas, macarrão instantâneo, internet a cavalo, atalhos no trânsito, etc. Assim, vivendo em uma sociedade imediatista e consumista, rejeitamos muitas vezes os processos naturais da vida. E por negligenciar a naturalidades dos processos, não crescemos e por conseguinte não amadurecemos como ser humano. Exemplo disso é o que ocorre nas igrejas. Pessoas que preferem milagres aos processos